sábado, abril 30, 2011

A pool até ao momento

Um total de 26 submissões. Um participante enviou duas, pelo que só considerei a primeira. E outro enviou estimativas que somam 110%, pelo que não as considerei.

Média (e desvio-padrão):
PSD: 34,4 (1,7)
PS: 32,0 (2,4)
CDS-PP: 11,4 (1,6)
CDU: 8,5 (0,9)
BE: 7,0 (0,8)

PSD à frente de PS: 17 em 26
CDU à frente de CDS: 0 em 26
BE à frente de CDU: 0 em 26

quinta-feira, abril 28, 2011

Pool de apostas eleitorais e um prémio

Assim de forma meio espontânea, iniciou-se nos comentários ao post abaixo uma pool de previsões eleitorais. Até eu, agora que já não tenho responsabilidades enquanto produtor de sondagens, me arrisquei, e sem econometria desta vez (ou melhor, só com um bocadinho pequenino, depois explico).  Já agora, porque não institucionalizar isto mais um pouco? Deixem as vossas apostas nos comentários a este post.

Regras:
1. Querem-se estimativas, sem casas decimais, para resultados de PSD, PS, CDS-PP, CDU e BE. A soma destas estimativas com os resultados dos restantes partidos, brancos e nulos será de 100%.
2. Os resultados serão comparados com os provisórios que irão estar disponíveis no site congénere deste às 10 horas da manhã no dia 6 de Junho. Bem sei que há Europa e fora da Europa, e boicotes e resultados definitivos e tal, mas é preciso apurar um vencedor no dia seguinte ou isto não tem piada nenhuma.
3. Será enviado um prémio ao leitor cuja previsão tenha um menor desvio absoluto médio em relação aos resultados dos cinco partidos. Esse prémio é um livro intitulado "Sondagens, eleições e opinião pública", a ser editado nesta colecção durante o mês de Maio e da autoria de alguém que vocês já podem imaginar quem será. Capa dura e autografado. O correio vai ser mais caro que o livro mas enfim. Se esse leitor quiser permanecer anónimo não lhe posso enviar o prémio, mas envio ao 2º mais próximo, etc...e por aí fora.
4. No caso de empates no 1º lugar, enviarei exemplares a todos os 1ºs classificados.
5. Se se constatar que, após publicação de resultados definitivos em D.R., havia outro concorrente que afinal ficou mais perto, recebe um livro também. Vão é ter de me avisar que eu não vou apurar isso. 


ADENDA: Data limite para submissão de previsões: 5 de Maio de 2011, 20h.

terça-feira, abril 26, 2011

Gráfico actualizado



















Já conta com as últimas sondagens da Marktest e da Eurosondagem. Se tomarmos em conta os house effects, as mudanças de Março para Abril:
PSD: -3,8
PS: +4,2
CDS-PP: estável
CDU: estável
BE: -0,8

sexta-feira, abril 22, 2011

quinta-feira, abril 21, 2011

Marktest, 11-13 Abril, N=803, Tel. (Actualizado)

PS: 36,1% (+11,6)
PSD: 35,3% (-11,4)
CDU: 8,1% (+1,4)
CDS-PP: 7,5% (+1,3)
BE: 6,0% (-2,9)
OBN: 7,0% (+0,1)

Aqui.

Vale a pena olhar para os resultados brutos, ou seja, antes de distribuição de indecisos e de "correcção" (por ajustamento em relação a eleições anteriores) dos votos brancos e nulos:

PS: 18,6% (+4,8)
PSD: 18,1% (-8,1)
CDU: 4,2% (+0,5)
CDS-PP: 3,9% (+0,4)
BE: 3,1% (-1,9)
OBN: 10,2% (+1,1)
Não voto: 5,5% (-4,6)
Não sabe/Não responde: 36,4% (+7,8)

terça-feira, abril 12, 2011

Easter break

Nos próximos dias, vou estar sentado a esta porta à espera que se concretize a miraculosa reserva. Este blogue regressa dia 24.

Em checo, moc se mi líbí pero



Via @ChicodeOeiras

Gráfico actualizado

Já com a última sondagem da Intercampus:




















Para termos uma ideia de mudanças recentes, podemos estimar as intenções de voto para PSD e PS controlando house effects (com Eurosondagem como categoria de referência):

PSD: Março: 39,7; Abril: 36,6
PS: Março: 30,5; Abril: 33,6

Mas só temos 2 sondagens de Abril e o mês não terminou.

segunda-feira, abril 11, 2011

As últimas 4 sondagens de 4 empresas diferentes

PSD: [36,8% - 37,3% - 38,7% - 39%] – amplitude: 2,2 p.p.
PS: [30,1% - 30,4% - 33% - 33,1%] – amplitude: 3 p.p.
CDS-PP: [7% - 9,4% - 10,7% - 11,4%] – amplitude: 4,4 p.p.
CDU: [8% - 8,1% - 8,4% - 9%] – amplitude: 1 p.p.
BE: [6% - 6,9% - 7,6% - 7,7%] – amplitude: 1,7 p.p.

Vantagem PSD sobre PS:

Eurosondagem: +6,9 pontos
Aximage: +6,7 pontos
CESOP/Católica: +6 pontos
Intercampus: +5,6 pontos

Não incluo a última da Marktest pelo simples facto de ser anterior à demissão do governo. Num post anterior, sugeri que a admissão da necessidade financiamento externo poderia afectar o PS. Mas a última sondagem da Intercampus, cujo trabalho de campo começou já depois, não mostra nem vislumbre disso.

Intercampus, 8-10 Abril, N=805, Tel

PSD: 38,7% (-3,5)
PS: 33,1% (+0,3)
CDS: 9,4% (+0,7)
CDU: 8,1% (+1,0)
BE: 7,6% (-0,3)

Aqui.

Projectando deputados com swing proporcional (explicado aqui) temos:

PSD: 102
PS: 82
CDS: 17
CDU: 15
BE: 14

Mas atenção que o exercício tem muitas limitações.

sexta-feira, abril 08, 2011

Um livro




















Uma das leituras que mais me impressionou nos últimos tempos foi a deste livro: The Institutional Foundations of Public Policy in Argentina, de Pablo Spiller e Mariano Tommasi. Este livro é sobre aquilo a que os autores chamam as outer features, os "atributos exteriores", das políticas públicas. Independentemente de serem de "esquerda" ou de "direita", mais ou menos proteccionistas destes ou daqueles sectores, redistributivas ou não (as inner features), há atributos que todas as "boas" políticas públicas têm: estabilidade, para serem credíveis e darem aos agentes económicos horizontes longos de actuação; adaptabilidade, para permitirem reacções a choques económicos ou mudanças tecnológicas; coerência, garantindo articulação entre diferentes agências do estado; aplicabilidade, susceptíveis de recolher o assentimento de interesses e actores capazes de, na prática, subverter a implementação das medidas; e uma característica um pouco mais evanescente, a que os autores chamam intertemporal technical glue: a existência de arenas - no governo, nos partidos, na administração, em think tanks, etc. - onde conhecimento científico é incorporado nas políticas públicas, contribuindo assim para todos os objectivos anteriores (estabilidade, adaptabilidade, coerência e aplicabilidade).

O livro é uma demonstração do que sucede quanto tudo isto está ausente. É também uma investigação sobre o que  leva  a essa ausência: partidos políticos com horizontes temporais de muito curto prazo, exclusivamente motivados por benefícios em termos de cargos e votos, e ausência de instituições capazes de mudar essa estrutura de incentivos. Estes partidos são incapazes de chegar a acordos políticos intertemporais que garantam que a alternância não tenha de significar uma mudança radical de políticas. E são igualmente incapazes de cooperar para que se possa responder a novas circunstâncias económicas com mudanças de políticas que não sirvam para fins exclusivos de oportunismo eleitoral. Nestes contextos, os interesses sociais - empresas e sindicatos - acabam por ser contaminados e por seguir também estratégias não-cooperativas de maximização de benefícios de curto-prazo. O resultado? O default argentino de 2001, uma das motivações iniciais por detrás da escrita deste estudo.

Vale muito a pena ler este livro. Sendo motivado pelo caso argentino, é também, parece-me, um belo retrato daquilo que nos trouxe ao ponto a que chegámos em Portugal.

P.S.- Podem ler um excerto aqui. Um paper que antecipa as ideias fundamentais aqui.

quinta-feira, abril 07, 2011

Alemanha

















Via @bossito.


Bem, esta sondagem é um pouco desviante em relação às outras. Mas é sempre surpreendente ver uma coisa destas.

House effects are in da house

Confrontando os resultados das últimas 4 sondagens com a estimação dos house effects, baseada em todas as sondagens desde 2005, é muito interessante verificar as regularidades:

1. PSD: obtém os melhores resultados com o CESOP e a Intercampus, o que corresponde ao que se deveria esperar na base da estimação dos house effects.

2. PS: obtém os melhores resultados com o CESOP e a Intercampus. Intercampus confirma house effect, mas aqui esperaríamos a Eurosondagem acima do CESOP. Mas isto pode reflectir mudança ao longo do tempo.

3. CDS-PP: obtém os melhores resultados com Aximage e Eurosondagem. Check.

4. CDU: obtém os melhores resultados com a Aximage e a Eurosondagem. Aximage check, mas esperaríamos que Intercampus desse melhor. Mas as diferenças são pequenas.

5. BE: obtém os melhores resultados com Eurosondagem e Intercampus. Intercampus confirma.

Queria relembrar que os house effects estimados não apontam para quem esteja a medir melhor cada partido. Apontam apenas para o facto de haver diferenças sistemáticas entre os institutos, tal como existem em qualquer sítio do mundo onde se façam sondagens.

P.S. - A Marktest pode vir baralhar isto um bocado. Aguardemos...

Gráfico actualizado





















Já inclui as sondagens da Aximage e do CESOP/Católica. Mas ouçam: como me comentavam  no Twitter, as sondagens andam com um prazo de validade baixo. O que se passou ontem pode ter consequências. Tudo depende, mais uma vez, de quem aparece como tendo tido "a culpa".

Não excluo que, para o PS e para o governo, resistir à ajuda externa possa ter resultado da convicção de que essa ajuda seria uma coisa negativa. Mas a verdade é que ter resistido até às eleições teria produzido um outro efeito "benéfico": obrigar a que fosse um futuro governo PSD ou PSD/CDS a trazer o FMI para dentro de casa. Mas isso perdeu-se ontem: foi este Governo que o trouxe. Pode argumentar que foi obrigado a fazê-lo devido à actuação da oposição e do Presidente, claro. Mas o que a sondagem da Católica mostra é que uma maioria relativa clara coloca as culpas no governo caso fosse necessária intervenção externa. Não num qualquer futuro governo, mas neste. Logo, a questão que se segue para as próximas sondagens é perceber o efeito disto.

quarta-feira, abril 06, 2011

Sondagens pós-demissão

PSD: [36,8% - 37,3% - 39% - 42,2%] – amplitude: 5,4 p.p.
PS: [30,1% - 30,4% - 32,8% - 33%] – amplitude: 2,9 p.p.
CDS-PP: [7% - 8,7% - 10,7% - 11,4%] – amplitude: 4,4 p.p.
CDU: [7,1% - 8% - 8,4% - 9%] – amplitude: 1,9 p.p.
BE: [6% - 6,9% - 7,7% - 7,9%] – amplitude: 1,9 p.p.

Surpreendidos que a maior incerteza esteja na estimação dos resultados do PSD e do CDS?

CESOP/Católica, 2-3 Abril, N=1288, Presencial

PSD: 39%
PS: 33%
CDU: 8%
CDS: 7%
BE: 6%
OBN: 7%

Aqui.

Desculpem, mas esta era boa demais para ficar apenas no Twitter

terça-feira, abril 05, 2011

Mais exercícios

Imaginem que têm à vossa frente, numa folha de Excel, os resultados das eleições de 2009, por distrito, assim como os resultados nacionais. Um exercício muito simples que se pode fazer na base disto é supor que uma mudança dos resultados a nível nacional se repercute de forma homogénea por todos os distritos. Há países onde o sistema de partidos de encontra muito "nacionalizado" deste ponto de vista, e outros em que isso não é verdade. Portugal parece, contudo, ter um nível de "nacionalização dinâmica" comparativamente elevado. O que nos deixa um pouco menos inquietos em relação à pressuposição inicial.

O que quer dizer "repercutir de forma homogénea"? No Reino Unido usou-se muito a ideia do uniform swing: se os Trabalhistas descerem 10 pontos a nível nacional, isso significa que desceram 10 pontos em cada distrito. O problema é se há distritos em que os Trabalhistas têm menos de 10% dos votos: ficam com votação negativa? A alternativa mais comum é o proportional swing: se os Trabalhistas têm 10% num determinado círculo e descem de 50% para 40% a nível nacional, não descem 10 pontos no círculo (ficando com 0% dos votos). Descem 20% (não 20 pontos). Por outras palavras, ficam com 8% dos votos nesse círculo onde antes tinham 10%.

Imaginem que pegamos nos resultados nacionais de 2009, nos resultados por distrito de 2009 e na última sondagem da Aximage e presumimos que há um swing nos distritos para todos os partidos proporcional ao swing nacional. Como ficaria o parlamento? Assim:


PSD: 36,8% (102 deputados)
PS: 30,1% (77 deputados)
CDS-PP: 11,4% (22 deputados)
CDU: 9,0% (17 deputados)
BE: 6,9% (12 deputados)

Aliança PCP/PEV/BE?

Nas eleições de 2009, BE e CDU conquistaram, respectivamente, 16 e 15 assentos parlamentares, num total de 31. Imaginem que, em 2009, BE e CDU tinham feito listas conjuntas e conquistavam, em cada círculo, a soma exacta dos votos obtidos pelas duas listas, sem alterações para os restantes partidos. Quantos deputados teria eleito essa lista conjunta?

A resposta é 39, 8 deputados a mais em relação ao que realmente sucedeu em 2009. 4 seriam roubados ao PS (em Viana, Viseu, Setúbal e Beja ),  3 ao PSD (em Aveiro, Coimbra e Faro) e 1 ao CDS-PP (no Porto).

P.S.- Obrigado pelas correcções. Tenho estado a confiar numa macro que tem um problema que, neste caso, deu nisto. Vou corrigir.
P.P.S.- Mergulhando mais no assunto, parece que afinal estava tudo bem com a análise anterior: Porto 2009; Porto 2009 com votos de BE e PCP-PEV somados. Mas vejam lá.

A última sondagem da Aximage

Amavelmente, a Aximage mandou-me os dados completos da última sondagem enquanto o depósito não aparece na ERC. Aqui vai. Entre parêntesis, evolução em relação à sondagem anterior (Março) da mesma empresa:

PSD: 34,8% (-3,1)
PS: 28,4% (+0,5)
CDS-PP: 10,8% (+1,9)
CDU: 8,5% (-2,2)
BE: 6,5% (=)
OBN: 5,5% (+0,4)
Indecisos: 5,5% (+2,5)

Se quisermos tornar estes resultados comparáveis com resultados eleitorais, temos de fazer qualquer coisa aos indecisos. A opção aqui é a mais simples: tratá-los como abstencionistas (opção da minha responsabilidade, e não da Aximage):


PSD: 36,8% (-2,2)
PS: 30,1% (+1,3)
CDS-PP: 11,4% (+2,3)
CDU: 9,0% (-2,0)
BE: 6,9% (+0,2)
OBN: 5,8% (+0,6)

Espero que esteja tudo certo, mas se detectarem erros digam. Como já disse, creio que é cedo para tirarmos conclusões sobre a forma como as atitudes das pessoas podem ou não ter mudado depois do chumbo do PEC e da demissão do governo. Uma sondagem é só uma sondagem. Mas há outro resultado aqui que não é favorável para o PSD: uma queda acentuada da avaliação de Pedro Passos Coelho (de 10,9 em média de 0 a 20 para 8,5). Mas temos de esperar por mais estudos para começar a ficar com uma imagem mais clara.

segunda-feira, abril 04, 2011

House effects

Um dos gráficos anteriores mostra a evolução das intenções de voto em cada partido, de um mês para outro, quando controlamos o facto de cada sondagem ter sido feita por uma empresa diferente. Por outras palavras, estima-se um valor para cada mês através de uma regressão sem constante que tem variáveis mudas identificando cada empresa e cada mês, mantendo uma das empresas como categoria de referência (neste caso, a Eurosondagem, por ser a que divulgou mais estudos). Isto faz sentido apenas na medida em que queiramos ter uma ideia da evolução ao longo do tempo sem estarmos dependentes do facto de diferentes empresas fazerem estudos em momentos e em quantidades diferentes, e tomando em conta o facto conhecido de que, pelo conjunto de escolhas técnicas e práticas que adoptam, cada empresa poder ter uma tendência para valorizar mais uns partidos e desvalorizar outros.

Um dos outputs interessantes desta análise mostra-nos que tendências são essas para cada empresa. Os gráficos seguintes mostram os house effects de cada empresa em relação a cada partido em comparação com a Eurosondagem. É muito importante perceber o que isto diz. Estes gráficos não mostram que esta ou aquela empresa subvaloriza ou sobrevaloriza cada partido em comparação com a "realidade". Eles não fazem a mais pequena ideia do que poderá ser a "realidade". Eles comparam os resultados obtidos por quatro empresas em comparação com uma outra empresa, escolhida apenas por ser aquela que tem mais sondagens feitas. E eles não sugerem que há enviesamentos deliberados, mas apenas que pode haver uma relação entre procedimentos adoptados e os resultados que se estimam para cada partido, independentemente do momento em que as sondagens foram feitas. As linhas de erro representam intervalos de confiança de 95%





Sondagens: ponto de situação

O primeiro gráfico é o habitual, mostrando todas as sondagens de intenção de voto desde 2005 até ao momento e um smoother de 25% (a última sondagem da Aximage não está incluída, à espera de que possa fazer uma redistribuição de indecisos na base da informação no depósito na ERC):


De Janeiro de 2010 até agora, um zoom sobre PS e PSD e smoother mais sensível (10%). A linha vertical a tracejado é a demissão de Sócrates, mostrando como é fútil tentar, neste momento, detectar mudanças posteriores.


















Novo zoom, desta vez sobre CDS-PP, CDU e BE.



















Finalmente, os resultados por mês controlando "house effects":

sábado, abril 02, 2011

Compensa assinar o Público?

Segundo Rita Brandão Guerra, no Público, "as duas sondagens mais recentes (Intercampus e Eurosondagem), ambas divulgadas após a demissão de José Sócrates, mostram que o PSD entra em queda relativamente aos resultados que obtinha antes do chumbo do PEC IV, por um lado, e ao anúncio da demissão de Sócrates, por outro."

Ora vejamos:

Evolução PSD na Eurosondagem: +0,4
Evolução PSD na Intercampus: +5,4 se compararmos com Janeiro (presencial) e +0,6 se compararmos com Dezembro (telefónica)

Compensa assinar o Público?

Aximage, 28-30 Março, N=600, Tel.

PSD: 34,8%
PS: 28,4%
CDS-PP: 10,8%
CDU: 8,5%
BE: 6,5%

Aqui.

A soma disto é 89%, pelo que, nos 11% em falta, deverão estar outros partidos, brancos, nulos e indecisos. Mas quantos de cada? A notícia não diz. Temos de aguardar pelo depósito na ERC. Ainda estou para ver em que século é que a ERC tenciona obrigar os jornais a publicarem os resultados brutos, tal como obriga a lei. A não ser que notícias online não contem.

É a primeira sondagem em muito tempo com más notícias para o PSD. Pode ser um outlier.

sexta-feira, abril 01, 2011

Eurosondagem, 27-30 Março, N=1021, Tel.

Intenções de voto após redistribuição proporcional de indecisos. Entre parêntesis, comparação com resultados de sondagem anterior:

PSD: 37,3% (+0,4)
PS: 30,4% (-0,2)
CDS-PP: 10,7% (+0,8)
CDU: 8,4% (-0,2)
BE: 7,7% (=)

Aqui.